Nos últimos anos, observamos o mundo mudar de diversas maneiras e em diversas áreas, sendo a transformação atual referente à pandemia por coronavírus. O que fazer, então? Podemos apenas ser observadores, ou podemos reagir a esta condição, adaptando o que temos ao novo cenário.
São em momentos como esses que percebemos se nossas equipes estão preparadas para reagir adequadamente e ter desapego pelo que fizemos com tanto afinco.
Para que sejamos capazes de reagir às mudanças, temos que ter pessoas ao nosso lado que não se abatem diante o fato de termos perdido o amor de nosso usuários, mas traçam planos para reconquistá-los.
É crescente a necessidade de equipes com perfil agile, ou seja, que sejam rápidas na reação e que troquem a percepção de perda pela certeza de que surgiu uma nova oportunidade.
Transformações além da pandemia
Muita coisa que conhecíamos deixou de existir, o que não é novidade. Se olharmos para trás e vermos a história da humanidade, vamos observar várias inovações fabulosas que mudaram as nossas vidas.
Isso acontece porque muitas pessoas são corajosas, curiosas, resilientes e não se deixam abalar com o pessimismo alheio, que insiste em atrapalhar os desejos de criar e de mudar o mundo.
Imagine quantas pessoas tentaram fazer uma máquina voadora e fracassaram? Mas os mais destemidos foram em frente e alcançaram o sucesso (para nós, foi Santos Dumont, e para os norte-americanos, foram os irmãos Wright).
Mas note bem, o tempo entre uma novidade e outra vem reduzindo, ano após ano. Quando começamos a nos acostumar com um produto, ele é substituído por outro, ainda melhor, mais fácil de usar e que ajuda ainda mais o nosso dia a dia.
Todo amor que tínhamos pelo outro produto e/ou serviço, acaba-se em um piscar de olhos e passamos a ser defensores desse novo modo de se fazer as coisas. E, assim, essas mudanças vão sendo adaptadas ao cotidiano e vamos aprendendo a não ter mais apego, o que facilita a substituição de um pelo outro, sem nenhuma dor.
Para usuários, isto é excelente, porém para desenvolvedores, empreendedores, executivos, RH, pesquisadores, entre outros, é um pesadelo: no final do dia, vamos dormir na expectativa de que surja uma novidade que mude completamente as realidades e a sustentabilidade econômica de nossas empresas.
Por isto, venho falando que, ao invés de perguntarmos se teremos substitutos, devemos nos questionar, quando teremos um substituto. Aliás, devemos não perguntar unicamente a nós mesmo, mas sim a toda a equipe.
Perfis que lidam bem com crises
A única certeza que temos é que surgirão mudanças e que elas chegarão sem aviso. Porém, se tivermos times ágeis, elas deixarão de ser ameaças e passarão a ser oportunidades.
Assim como o nome sugere, essas equipes são chamadas de ágeis pois percebem a mudança rapidamente, assim como se adaptam às novas condições com muita facilidade, pois são treinadas para isso.
Os profissionais com tais soft skills, são preparados para trabalhar em equipe, tendo como principal direcionador a capacidade de colaborar mutuamente, serem transparentes e buscar motivação para seguir em frente.
Essas são as características de profissionais agilistas, que trabalham em equipes que não têm medo de mudar e se adaptar.
Portanto, devemos olhar para nossos times e avaliar se estamos preparados para sermos protagonistas das mudanças ou simplesmente espectadores.
Se quiser se aprofundar mais sobre o assunto, o Fernando Arbache fará um webinar com a equipe VAGAS for business na quarta-feira, 06/05, às 15h00. Participe!